Itinerários formativos para professores

Práticas de recomposição para professores de Matemática: do acolhimento à gestão da aprendizagem

Quais são as aprendizagens essenciais na área de Matemática para o desenvolvimento no Ensino Médio? Como elas podem ser desenvolvidas em diálogo com o desenvolvimento integral dos estudantes? Essas respostas você vai explorar nesta trilha e entender como a problematização e o letramento matemático podem potencializar o desenvolvimento de competências e habilidades no contexto da recomposição das  aprendizagens. 

Para professores e gestores escolares

Trilha de Aprendizagem 2 Horas

Foco da Trilha

Promover espaços de reflexão e discussão sobre a recomposição das aprendizagens no componente curricular de Matemática, compreendendo as relações existentes entre habilidades prioritárias a serem aprendidas em um certo espaço de tempo, considerando sua progressão e os conhecimentos prévios que permitem essa aprendizagem.

Objetivos

Compreender a priorização das habilidades e a progressão como estratégias importantes na recomposição das aprendizagens.

Relacionar as habilidades e o desenvolvimento das competências específicas da área.

Entender o papel da problematização para o desenvolvimento de competências e habilidades.          

Identificar como aspectos da comunicação tornam a aprendizagem visível, tanto para estudantes como para professores.     

Associar os processos matemáticos que são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação)

C1_1.1
Dominar os conteúdos das disciplinas ou áreas de conhecimento em que atua e conhecer sobre a sua lógica curricular.
C1_2a.1
Planejar e desenvolver sequências didáticas, recursos e ambientes pedagógicos, de forma a garantir aprendizagem efetiva de todos os estudantes.
C1_2a.2
Planejar o ensino, elaborando estratégias, objetivos e avaliações, de forma a garantir a aprendizagem efetiva dos alunos.
C1_3.1
Fortalecer e comprometer-se com uma cultura de altas expectativas acadêmicas, de sucesso e de eficácia escolar para todos os alunos.
1.1.3
Conhecer a relação dos conteúdos que ensina com o contexto no qual o aluno está inserido.
1.1.5
Definir altas expectativas acadêmicas para cada disciplina ou área de conhecimento em que atua.
1.2
Conhecer como planejar o ensino, sabendo como selecionar estratégias, definir objetivos e aplicar avaliações.
1.2.1
Conhecer estratégias, recursos de ensino e atividades adequadas aos objetos de conhecimento ou campos de experiência das áreas nas quais atua.
1.2.2
Articular estratégias e conhecimentos que permitam aos estudantes desenvolver competências necessárias e que favoreçam o desenvolvimento de habilidades de níveis cognitivos superiores, atendendo às necessidades específicas de aprendizado dos alunos em toda a gama de habilidades.
Para formadores

Pauta Formativa

Quais habilidades devem ser priorizadas para o desenvolvimento dos estudantes do Ensino Médio na Matemática? Quais aspectos do componente curricular devem ser considerados nas minhas aulas?

Compreender a priorização das habilidades e a progressão como estratégias importantes na recomposição das aprendizagens.

Relacionar as habilidades e o desenvolvimento das competências específicas da área.

Entender o papel da problematização para o desenvolvimento de competências e habilidades.          

Identificar como aspectos da comunicação tornam a aprendizagem visível, tanto para estudantes como para professores.     

Associar os processos matemáticos que são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação)

  1. Compreendendo a recomposição das aprendizagens: habilidades prioritárias, conhecimentos prévios e progressão da aprendizagem
  2. Como as competências e habilidades se desenvolvem: a importância da metodologia
  3. Avaliando o encontro

Atividades da trilha

Pesquise

  • As sequências didáticas trazem outras práticas avaliativas sistematizadas na seção “Atenção para avaliar” – veja exemplos nas páginas 48, 73 ou 88 da sequência didática 1 do material Fortalecimento da Aprendizagem. Essas práticas aparecerão em diversos momentos da sequência didática e combinam ações de avaliação do professor e autoavaliação do estudante. São pequenas ações que permitirão que todos tenham visibilidade a respeito da aprendizagem, permitindo feedbacks para que você e os seus estudantes tenham clareza das aprendizagens realizadas, ou não, e decidam se é possível avançar e quais as retomadas essenciais. Essas paradas avaliativas estão focadas nos aspectos mais centrais que deveriam ter sido aprendidos na sequência para desenvolver a habilidade escolhida.
  • Outra seção para explorar e conhecer no material é a chamada “Bora se preparar?”, cuja finalidade é proporcionar momentos de estudos individuais e acesso a questões de vestibulares, para a familiarização dos estudantes com esse tipo de proposta, e que também permitem a autoavaliação do estudante em relação aos temas abordados em aula (páginas 49 e 86).
  • Todas as sequências didáticas apresentam diferentes metodologias que contribuem com o desenvolvimento de habilidades e competências. Veja, por exemplo, o momento 5 da Atividade 2 da sequência didática 1: “Matemática e Arte: Transformações geométricas”, do volume 2 do material Fortalecimento da Aprendizagem (páginas 53 a 57).

Experimente

  • Em todas as sequências didáticas, apresentamos um problema não convencional. Após propor a resolução do problema, uma ótima opção é realizar um painel de soluções para que os estudantes possam apresentar a estratégia utilizada e conhecer a resolução dos colegas. Se possível, aplique com sua turma o problema não convencional, disponível no final da sequência didática 3 do volume 2 do material Fortalecimento da Aprendizagem (Atividade 5, páginas 136 a 138), e, após a resolução do problema, realize um painel de soluções com os estudantes.

Colabore

  • Faça um mapa de observações ou um resumo contendo as ideias principais da Atividade 2 desta Trilha de Matemática. Não deixe de evidenciar a relação dessas atividades com as estratégias de recomposição da aprendizagem. 

Aprofunde a reflexão

Na situação em que fizemos a mesma atividade de duas formas diferentes, vimos que, na primeira maneira, o foco da aula estava centrado em seguir o modelo estipulado pelo professor e em memorizar a estratégia aprendida. Já na segunda forma de realização da aula, os estudantes puderam compartilhar conhecimentos, investigar, levantar e testar suas hipóteses e desenvolver estratégias. A chance de desenvolvermos competências cognitivas específicas da área de conhecimento da Matemática, como “desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos”, para compreender e atuar no mundo, e habilidades socioemocionais, como “colaboração, curiosidade, liderança, persistência, autoconhecimento, autoconfiança e responsabilidade”, por exemplo, é muito maior na segunda forma. 

Isso porque as competências cognitivas ou socioemocionais são construções da pessoa em situações em que há conhecimento em ação, problemas a serem resolvidos e situações complexas a serem enfrentadas. O desenvolvimento de habilidades é progressivo e não é linear, ou seja, não existe um ponto de desenvolvimento considerado “excelente e final”. Portanto, não é esperado que os estudantes alcancem o mesmo nível de desenvolvimento ao mesmo tempo. Ao contrário, são as singularidades e a interação do estudante com outras pessoas, ambientes e contextos que fazem com que cada um construa o seu próprio repertório de pensamentos, informações, sentimentos e comportamentos. Daí, a importância de retomar, de tempos em tempos, os conceitos centrais de uma habilidade para fazer com que os estudantes mobilizem, aprimorem e formem memória desses saberes. 

Competências são saberes em ação e, por isso, não acontecem sem conhecimento, ao contrário. Os estudantes podem resolver problemas com informações prévias que eles tenham, assim como mobilizar novas relações ou mesmo aprender coisas diferentes. Veja, por exemplo, os momentos 2 e 3 da Atividade 1 do volume 1 da terceira sequência didática do material Fortalecimento da Aprendizagem (páginas 25 a 27), em que o estudante é convidado a retomar e ampliar seus conhecimentos em uma aula invertida e, em seguida, a resolver problemas mobilizando conhecimentos e estabelecendo relações. 

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